De aldeias ocupadas por índios tamoios a doações de terrenos para donos de engenho e famílias tradicionais, os três primeiros séculos da região que conhecemos hoje como Leblon foram parecidos com os de Copacabana e Ipanema. Até meados do século XIX, a área era extensão dos dois bairros. Somente em 1845, quando o negociante francês Charles, que aportuguesou o nome para Carlos Leblon, adquiriu terras na região, começou, aos poucos, a ganhar forma e se separar dos vizinhos.
De acordo com registros colhidos pelo historiador Milton Teixeira, Leblon, o francês, instalou uma empresa de pesca de baleias para extrair óleo, utilizado como combustível para a iluminação pública e que também servia na construção civil. O francês também chegou a viver numa fazenda na praia, que ficou conhecida como Leblon. (Jornal O Globo)